Em Bordéus, a exposição itinerante da Lego termina com “os maiores índices de público de França”


Sidonie Blaise
"A exposição funciona melhor na França do que em qualquer outro lugar porque damos importância ao artesanato e à arte", diz Aurore Ogez. O jogo Lego atrai jovens e idosos, entusiastas da construção civil e interessados nos novos videogames que adotaram a imagem da marca. De esculturas da Antiguidade a pinturas de Van Gogh, há algo para todos. Nathan Samaya, um artista americano apaixonado por tijolos coloridos desde criança, construiu 90 obras, a maioria reproduções de grandes clássicos. Virginie, que passa por ali, resume tudo em uma frase: "A partir de um brinquedo, somos transportados pela história da arte."
As crianças passam longos minutos em frente às esculturas. Outras correm ou imitam o grito de um dinossauro diante de uma reprodução verde fluorescente do animal. Os pais também se divertem neste fim de semana de verão. Françoise, uma avó que acompanha os netos, ficou "particularmente tocada" pelas reproduções de órgãos humanos, criações originais de Nathan Samaya.

Sidonie Blaise
Ao sairmos da exposição, finalmente entendemos a origem do burburinho geral: é o som de Lego sendo montado por crianças. É aqui que o itinerário proposto, através da história da arte, assume todo o seu significado: "com essas pequenas peças 3D, a criação está ao alcance de todos", afirma Norbert Fradin, fundador do Musée Mer Marine, que, com esta exposição, espera diversificar o perfil de seus visitantes.

Sidonie Blaise
SudOuest